quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


"Ó Deus, como é triste lembrar do bonito que algo ou alguém foram quando esse bonito começa a se deteriorar irremediavelmente."




Esperou por tanto tempo por algo que não viria, se quebrou em suas próprias rochas, virou uma bola de confusão. Não conseguia entender o que havia acontecido, num instante tudo vai ao chão, “não tá certo” pensado consigo. Apertava o cobertor contra o peito pensando se poderia se culpar mais uma vez, não pôde, afinal se culparia pelo que?
Amarrou uma corda no pescoço e ficou pendurada em cima de todo o vazio, não morreu. Tinha contraído a doença da imortalidade, viveria para todo o sempre, o peso levaria nas costas, por todo o sempre...

2 comentários:

Barbara Nonato disse...

Li diversos posts teus aqui. Fantástica tua forma de escrever! Você alia simplicidade e prosa poética de uma forma linda. Artigos com os quais não há como não se identificar.

BLoG do CHARQuE disse...

e depois e o fim!!!


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