Quando soltei a mão vi que as partes que perdi de mim não posso recuperar e segurar a mão só me trouxe o medo de andar sozinha, vivi muito tempo agarrada em mãos e quando descobri que existiam duas mãos em mim ás agarrei com a força do mundo. Agora já não me arrasto mais e não me perco. Não quero e nem espero nada de ninguém que não seja eu.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Nossas, minhas. Mãos.
Quando soltei a mão vi que as partes que perdi de mim não posso recuperar e segurar a mão só me trouxe o medo de andar sozinha, vivi muito tempo agarrada em mãos e quando descobri que existiam duas mãos em mim ás agarrei com a força do mundo. Agora já não me arrasto mais e não me perco. Não quero e nem espero nada de ninguém que não seja eu.
sábado, 20 de agosto de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Me Per(doa)?
Desculpa recuar, desistir. Me desculpe também o cansaço, as dores em volta dos olhos inchados por causa das lágrimas que queimam. Me perdoe a vontade gigante que eu tinha de você e da minha alma que mantive presa por medo de achar alguém que me fizesse desviar da estrada que você estava. Me desculpa por não conseguir parar o sangramento que você causou e não conseguir esconder os hematomas que você fez sem perceber. Me perdoa por calar. Me perdoa pelo medo e todo esse pedido de perdão que eu sei que vai lhe causar desdém. Me perdoa.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Boa noite, sei que isso é super chato, mas estou participando de um concurso de contos e preciso do voto de vocês. Então quem puder, quiser e gostar de um dos meus contos pode votar aqui.
Obrigado!
Beijos
;*
Obrigado!
Beijos
;*
sábado, 25 de junho de 2011
Ficamos assim ausentes de nós.
Me pediu mais do que eu podia dar e enquanto pedia, recebia. Mesmo que eu já estivesse totalmente escassa de mim eu precisava entregar tudo e achei que isso era amor, não é. Ele se foi e eu fiquei. Vazia.
Tudo que entregamos de nós não volta, quando entregamos se torna do outro e mesmo que precise com todas as células do seu corpo não volta e se volta vem manchado, sujo, meio destruído. Porque ninguém cuida como tem que ser cuidado, ninguém se coloca nos buracos das suas dores só porque você precisa, boa vontade não cura.
Ficamos assim ausentes de nós.
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o sim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.
Caio Fernando de Abreu in: Inventário do Ir-remediável
Caio Fernando de Abreu in: Inventário do Ir-remediável
segunda-feira, 9 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Levará sua vida, tudo o que você é, tudo que lhe é caro e não deixará nada a não ser neblina e névoa.
Levará sua alegria. E, um dia, você vai acordar e seu coração e sua alma terão partido. Um casco você será, um fiapo será. Não mais do que um sonho ao despertar ou a lembrança de algo esquecido.
Neil Gaiman in: Coraline
Levará sua alegria. E, um dia, você vai acordar e seu coração e sua alma terão partido. Um casco você será, um fiapo será. Não mais do que um sonho ao despertar ou a lembrança de algo esquecido.
Neil Gaiman in: Coraline
terça-feira, 3 de maio de 2011
Tudo bem se for pouco, pois eu nunca pedi muito.
E qualquer coisa eu estou aqui mendigando carinho pra qualquer um que segure minha mão fria e, quem sabe, me dê um pouquinho de conforto.
Que nem criança no colo da mãe.
Que nem casal no inicio do namoro.
Que nem...
Lynda Evy
Que nem criança no colo da mãe.
Que nem casal no inicio do namoro.
Que nem...
Lynda Evy
segunda-feira, 2 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
"Ó Deus, como é triste lembrar do bonito que algo ou alguém foram quando esse bonito começa a se deteriorar irremediavelmente."
Esperou por tanto tempo por algo que não viria, se quebrou em suas próprias rochas, virou uma bola de confusão. Não conseguia entender o que havia acontecido, num instante tudo vai ao chão, “não tá certo” pensado consigo. Apertava o cobertor contra o peito pensando se poderia se culpar mais uma vez, não pôde, afinal se culparia pelo que?
Amarrou uma corda no pescoço e ficou pendurada em cima de todo o vazio, não morreu. Tinha contraído a doença da imortalidade, viveria para todo o sempre, o peso levaria nas costas, por todo o sempre...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 15 de janeiro de 2011
Ela, sempre, (per) doa.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Fragmentos: Engenheiros do Hawaii
“O futuro se impõe o passado não se agüenta.”
“Os tempos são outros, os erros os mesmos.”
“O que seria de nós se não fosse a ilusão, a doce
ilusão de conseguir?”
“Sentir com inteligência, pensar com emoção.”
“Sempre me perco pelas mesmas ruas, não trago mapas, não leio as placas,
não sigo pegadas quando sei que são tuas.”
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