sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o sim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte.  Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto.






Caio Fernando de Abreu in: Inventário do Ir-remediável 

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